No melhor pano cai a nódoa.
Uma figura dita pública - qualificação dada às pessoas conhecidas do público por fazerem qualquer coisa na televisão - foi apanhada nas redes de uma operação policial de controlo de alcolemia. Diogo Quintela, um dos elementos do muito popular Gato Fedorento, entrou mal no novo ano. Estava com 1,6 gr/litro de alcool no sangue, depois da gloriosa noite de passagem do ano no pavilhão Atlântico.
Não me importo nada com a teoria de quem pratica "virtudes públicas, vícios privados" , de quem mostra em público a imagem do exemplo a ser seguido ainda que isso não tenha seguimento em privado. Preocupa-me e critico, isso sim, quando os vícios privados são tazidos a público e, num instante, desfazem a imagem tão laboriosamente fabricada. No caso de Diogo, como de qualquer pessoa "famosa", a responsabilidade cívica é enorme tanto mais que o seu trabalho de humorista, junto com os seus companheiros, tem sido o de criticar pessoas e a sociedade em geral. Por coincidência, no show do reveillon, ele e companheiros até dedicaram algum tempo a gozarem com o "soprar no balão". Vai mal o comediante, o humorista, o actor, o jogador de futebol, o político, enfim, a pessoa cuja actividade é por demais conhecida e apreciada pelo grande público quando se deixa apanhar fora da lei. Lá se vai o exemplo. Agravante neste caso é o facto de o humorista ter tentado impedir que os fotógrafos registassem a infracção e a humilhação de ter de soprar no balão e de ser obrigado a ficar impedido de continuar a usar o seu carro e de ter tido que ser presente a um juiz.
À hora a que escrevo não sei ainda qual foi a setença e se houve sentença. Digo sinceramente, por mim, o Diogo devia ser exemplarmente punido com uma pena qualquer de serviço cívico e devia pedir desculpas públicas aos seus admiradores.
Um comentário:
Deixa lá Hélder...
Diz q é uma espécie de ... Tesourinho Deprimente...
Antes assim q ter 1 acidente...
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