domingo, 13 de dezembro de 2015

As últimas corridas das Festas do Mar antes da Independência

Para entendermos o que se passou em 1975, temos de recuar um pouco no tempo e recordar que essa era uma época conturbada a nível mundial. Havia a crise do petróleo gerada pela OPEP desde 1973, e a consequente falta de combustível. Mais importante, a 25 de de Abril de 1974, um significativo grupo de oficiais das Forças Armadas Portuguesas, levou a cabo a revolução que terminou com o regime ditatorial fascista e, principalmente, que terminou com a Guerra Colonial.
Todas as forças políticas até então proibidas, foram permitidas e os movimentos que lutaram pela independência de Angola, instalaram-se nas cidades. Mas, no auge da Guerra Fria, em apenas dois meses esses movimentos ficaram fortemente armados e iniciaram confrontos bélicos entre si, o que levou à debandada das populações para qualquer sítio que fosse mais seguro.
E foi nesse cenário que se realizou praticamente toda a temporada automobilística de 1974.
Em Março de 1975 já havia guerra a sério um pouco por todo o lado. E muitos pilotos tinham saído de Angola e alguns tinham até levado os seus carros.
Observando este panorama, temos de considerar incrível aquela inconsciente paixão que tantos tiveram pelo automobilismo naquelas circunstâncias, iniciando mais uma época, dispostos a percorrer centenas de quilómetros de prova em prova, num lugar em guerra mas que amavam profundamente e onde queriam continuar a viver e a fazer viver.
E é assim que se inicia a temporada de velocidade de 1975. Em Moçâmedes, como habitualmente, nas Festas do Mar.

Para essa temporada, havia sido previamente apresentado o novo Team ETA, desta vez composto apenas por um carro, o Lola T292 Schnitzer de Mabílio de Albuquerque, que contava ainda com Hélder de Sousa para as provas internacionais de resistência:




O Team ETA, na época de 1974, tinha contado com nada menos do que 6 carros: 1 Capri GT de Grupo 1, 3 Lotus Europa da Fórmula TCA, e 2 sport-protótipos March 74. Os March foram alugados apenas para a temporada internacional. Os restantes, deixaram simplesmente de vestir a "farda" ETA/LIS em 1975.
Abaixo, uma imagem que ansiava por ver há décadas. Mostra o T292 dourado como os March LIS da época anterior. Eu lembro-me perfeitamente de ver este carro com esta decoração, em exposição na Autocal, junto à Sé de Luanda. Na altura, Luanda rebentava pelas costuras. Apesar da saída de Angola para locais mais seguros de uma larga percentagem de Luandenses, Luanda albergava uma quantidade muito maior de refugiados de toda a parte do território, a maioria à espera de viagem para fora de Angola. E assim, havia uma multidão como nunca vista nas ruas da baixa. Coladas à montra da Autocal, estavam permanentemente dezenas de pessoas a admirar o Lola dourado.



Na imagem do paddock, ao lado do Lola Nº1, está o Chevron Nº 11 de Waldemar Teixeira, coberto com uma capa azul.

Na fila do outro lado, reconhecem-se as frentes de um BMW 2002, do Lola T212 azul com riscas amarelas de Jorge Pego, do GT40 branco de Emílio Marta e da traseira branca e vermelha do Porsche Carrera 6 de Herculano Areias. Depois, um Capri de Grupo 1, etc. 
Na pista, está o Lotus Europa Nº8.


Abaixo, a entrar no paddock, o Ford GT40 Nº4 com Marta e o Chevron B21 Nº11, com Waldemar:


Os primeiros classificados da corrida principal:
1º -  Nº1   - Mabílio de Albuquerque -  Lola T292 Schnitzer
2º -  Nº2   - Jorge Pego - Lola T212 Ford
3º -  Nº4   - Emílio Marta - Ford GT40 
4º -  Nº24 - Manecas Pereira da Silva - Lotus 74 Europa TC

Eis uma imagem da grelha de partida para a prova da Fórmula TCA, cortesia de Tino Pereira:


Essa corrida foi disputada taco-a-taco por Tino Pereira e por Eurico Lopes de Almeida:

E terminaram por esta ordem: 
1º - Nº16 - Tino Pereira - De Tomaso Pantera
2º - Nº41 - Eurico Lopes de Almeida - Porsche 911 Carrera RS
3º - Nº24 - Manecas Pereira da Silva - Lotus 74 Europa TC


E ainda houve a prova de Iniciados: 
1º - Jorge Maló - Ford Escort Mexico
2º - Policarpo Fernandes - Mitsubishi Colt
3º - Acácio Silva - Ford Capri 3000 GT

Algumas semanas depois ainda se fez a corrida de Malange, mas notava-se ainda mais a falta de alguns dos principais protagonistas. 
Depois, foi a despedida com quem pôde participar, na festa da Corrida da Solidariedade no Autódromo de Luanda.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

1973, Grupo 1 em Luanda

Manhã de 29 de Julho de 1973, prova de Grupo 1, Consagrados, integrado no programa das 3 Horas Internacionais de Luanda (que à última hora foram reduzidas para duas).
Na imagem abaixo da grelha de partida, tirada do cimo da torre, vemos Pê-Quê-Pê no Camaro Z28 Nº11, na pole. Mabeco no Commodore GSE Nº8 fez o 2º tempo, seguindo-se Cardão no Z28 Nº5, Larama no Capri 3000 GT Nº24, Hélder de Sousa e Lamas Oliveira nos Ascona SR Nºs 6 e 4 respectivamente. Na 4ª linha, está um Capri cujo número é mal legível, mas tudo leva a crer que se trata do Nº 23 de Waldemar Teixeira. A seu lado, está o BMW 3000si Nº2 do Club do Autódromo com António Peixinho ao volante. Sobre este carro, já falámos no post anterior, sobre Benguela. Vê-se outro Capri e fora da imagem estão mais 6 carros, num total de 15.


Muitos poderão questionar, porquê Peixinho num BMW. A razão é tão simples, como a conjugação de várias forças para o Club do Autódromo, que incluía Alfas da Emaco/Socoina, o Lola T292 Schnitzer apoiado pela BMW/Autocal, entre outros.
António Peixinho, que foi um dos principais infortunados nesta corrida: apesar de ter arrancado da 8ª posição, já ia em 4º na 3ª volta. Mas desistiu na volta seguinte, devido a um furo.
Outro lesado nesta prova, foi um dos candidatos à vitoria, Henrique Cardão: logo na 2ª volta, teve uma longa paragem na box com uma complicação numa roda traseira, perdendo 3 voltas.
A partir da 8ª volta as posições estavam definidas, com os concorrentes distanciados uns dos outros. Todos, não: Hélder mordia os calcanhares de Waldemar até ao baixar da bandeira de xadrez.
PQP (Z28) venceu esta corrida de 12 voltas com 35 minutos e 38 segundos certos, fez a volta mais rápida e bateu o record de Gr1 para o circuito Nº5 (o mais habitual).
Seguiram-se Mabeco (Commodore), Larama (Capri), Lamas Oliveira (Ascona), Waldemar Teixeira (Capri), Hélder de Sousa (Ascona), Raul Esperto (Capri Nº14), Campas (Datsun Nº11), Cardão (Z28).


sábado, 5 de setembro de 2015

Grupo 1 de luxo em Benguela

Benguela, manhã de 19 de Agosto de 1973, prova de Grupo1, Consagrados, integrada no programa dos 500km Internacionais de Benguela.
Talvez por ser a última da duríssima sequência dos 3 eventos da Temporada Internacional Angolana, em três fins-de-semana consecutivos, teve poucos mas bons participantes, todos fortemente apoiados pelas marcas, sendo a Motorang (GM) a mais representada. A grande maioria dos concorrentes habituais desta categoria, não terá conseguido reparar a tempo os seus carros e ainda viajar com eles por vários dias até às suas oficinas e destas para Benguela, por longas centenas de quilómetros em estradas pouco propícias a viagens velozes.
Na imagem acima, vemos Larama em Capri 3000 GT a tomar a dianteira, que conservou até meio da corrida, até ser ultrapassado por Henrique Cardão (2º na grelha em Z28) e por Mabeco (pole em Commodore GSE) que fizeram toda a prova colados.
De seguida, vemos PQP em Z28. Perdeu uma roda à 9ª volta e abandonou. Ao seu lado, o BMW 3.0si (E3, precursor dos série 7) do Club do Autódromo de Luanda, com o qual Peixinho correu nesse autódromo por uma vez. Uma fugaz presença deste belíssimo carro familiar, algo completamente invulgar nesse tempo, quando qualquer carro de corridas não tinha mais do que duas portas. Era um automóvel potente, mas enorme para a competição, uma verdadeira "banheira" nas curvas. Nos relatos disponíveis, tem como piloto "Oliveira". Seria AJOta? Foi desclassificado por passagem irregular à entrada da boxe.
Não aparece na imagem "Patilhas", que com um Ascona 1904 SR da Motorang, ficou em 4º lugar.
Esta rara imagem a cores vale, sobretudo, pela presença de 5 novos, potentes e belos automóveis numa corrida de Grupo 1, sendo que os Camaro, os Capri e os Commodore alteraram completamente o panorama das corridas dessa classe em Angola, eclipsando definitivamente os 2002, os Giulia e os demais que compunham a maioria das grelhas.
Vale também pela memória da consagração de Cardão que tantas corridas venceu nesse ano e no seguinte e pela presença de três nomes pouco conhecidos então, mas que rapidamente se tornaram notáveis: "PQP" Pedro Queirós Pereira, "Larama" Manuel Amaral e "Mabeco" Carlos Oliveira.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Last race of the last Lotus Sport Prototype


No rescaldo da prova rainha dos Sport-Protótipos, recordo uma marca que já esteve representada nessa categoria ao mais alto nível, a Lotus, e a última corrida do último Lotus Sport-Protótipo.
Aconteceu em 24 de Março de 1974, em Angola, Moçâmedes.
Apenas durou cerca de 500 metros. Imediatamente a seguir à partida, ficou com a frente desfeita, por impossibilidade de escapar à colisão com o Ford GT40 de Emílio Marta, que fez um tête mesmo à sua frente.
Este Sport-Protótipo da Classe 2 litros, Lotus Europa type 62 chassis #02 (2º dos únicos 2 feitos) iniciou a sua carreira em 1969 e apenas nesse ano correu pelo Gold Leaf Team Lotus.
No final de 1969, Colin Chapman eliminou o departamento de Sport-Protótipos e colocou os dois Type 62 à venda, tendo vendido o 2º ao português Team Palma para o piloto Ernesto Neves, que venceu numerosas corridas até 25 de Março de 1973, inclusivamente a desse dia, precisamente no local onde o carro terminou a sua carreira desportiva um ano depois.
Em Angola, ostentou uma bela decoração preta e dourada, inspirada nos JPS Lotus, pertencendo a Waldemar Teixeira desde 1973 que o emprestou (eventualmente para venda) a José Luís Teixeira da Silva antes da corrida de Moçâmedes 1974, a última deste Lotus 62.
Algum tempo depois, Ernesto Neves voltou a comprá-lo e restaurou-o, à excepção do teimoso motor.
Actualmente, pertence ao coleccionador Yoshio Fukuda e funciona perfeitamente.
Last race of the last Lotus Sport Prototype
Happened in 1974, March 24, in Moçâmedes, Namibe, Angola, Africa.
It only lasted 500m (0.3 miles).
After the start, it crashed against a spinning Ford GT40.
This 2 litre Lotus Europa type 62 chassis #02 (2nd of 2 made only) started its career in 1969 and only raced by Gold Leaf Team Lotus that year, until Colin Chapman decided to end with the Sport-Prototype department and sell the two Lotus 62.
The second one was sold in 1971 to the Portuguese Team Palma for its driver Ernesto Neves, winning several races 'til March 25th 1973, including that one at Moçâmedes, precisely at the place where the car would end its racing career 1 year after.
In Angola, it had a nice black and gold livery inspired by JPS Lotus, belonging to Waldemar Teixeira since 1973 who lent it (eventually to sell it) to José Luís Teixeira da Silva before the 1974 Moçâmedes race.
In 1975, the car was sold back to Ernesto Neves who rebuilt it, but not the stubborn engine.
Nowadays, it belongs to Japanese Yoshio Fukuda and it runs beautifully.

Mais / More : Breve história de um carro raro

sábado, 13 de junho de 2015

Imagens de Malange 1970


Numa altura em que está tudo voltado para Le Mans, onde a representação portuguesa nunca foi tão boa como agora, e onde se aguarda com enorme expectativa um regresso da Porsche em grande, tropecei, por acaso, em algo muitíssimo distante, que já tinha esquecido de alguma vez poder encontrar: Imagens das corridas de Malange de 1 e 2 de Agosto de 1970.
Esta seria uma corrida renhida com a prata da casa, constituída por bons pilotos locais e simpáticas máquinas de Turismos ainda de anos anteriores, não fosse ter nem mais nem menos do que a apresentação prévia das duas principais equipas para as 6 Horas de Nova Lisboa, a Autocal/BMW com as últimas evoluções da Schnitzer, e a SOCOINA/EMACO/Alfa Romeo (que ainda estava integrada na Ecurie Palanca Negra) com a grande novidade, a estreia absoluta numa equipa de África, do deslumbrante Sport-Protótipo Alfa T33 2500cc, com Batistini à frente da equipa de mecânicos.
Aos treinos cronometrados compareceram poucas equipas. O T33 teve uma avaria na ignição e Peixinho não treinou. Nicha Cabral, com um 2002 Schnitzer ao nível do melhor que existia na Alemanha, pulverizou o recorde do circuito, batendo por 4 segundos o GT40 de Ferreira Pires que fez o 2º tempo. De realçar que era a primeira vez que Pires voltava a competir depois do traumatizante despiste na Huíla no ano anterior, do qual resultou a morte de duas crianças. Xico Barbosa em 2002 Schnitzer fez o 3º tempo a 6 segundos de Nicha. Depois, outra surpresa nos treinos, Bandeira Vieira em Cooper S, fez apenas mais 2 centésimos, ficando à frente do carro vencedor de Cabinda e de Benguela, a Alfa GTA 2000 larga, vermelha, habitual de Peixinho, que com Altino Fraga fez mais um segundo, a 7 do 1º tempo.
Os restantes, ordenaram-se imediatamente a seguir e com tempos muito próximos, dentro daquilo que era habitual. Mas as surpresas deste "pré-preâmbulo" para as 6 Horas, não terminariam por aqui: Bandeira Vieira, no final dos treinos cronometrados foi surpreendido por um cão que se atravessou na pista, fez um tête batendo num candeeiro e teve de usar um Cooper S emprestado para a corrida. Nicha, partiu o motor do seu BM especial nos treinos livres de Domingo e teve de competir com o carro destinado a Xico Barbosa que ficou apeado.
Os Lotus de Benguela não chegaram a tempo, tempo esse que foi mais do que necessário para Marta convencer Ferreira Pires a vender-lhe o GT40, que assim não participou na corrida.
No Sábado houve uma excelente prova de Iniciados, dominada no início por Santos Peras na GTA 2000 branca e verde, até a ignição não colaborar, obrigando-o a desistir. A corrida foi vencida pelo seu mais directo perseguidor, José Bandeira, num diabólico Cooper S. Logo a seguir, Manuel Garcia em 2002 Schnitzer e em 3º, Manuel Amaral em Fulvia HF 1300.
A corrida de Consagrados no Domingo, foi a que se desenrolou dos Alfas para trás, à excepção de Henrique Cardão que em GTA 1600 também lutou com problemas de ignição. Porque à frente, preparava-se um campeonato de outra dimensão, com um outsider doutra constelação, o T33, que com António Peixinho em ritmo de adaptação e rodagem, completou as 75 voltas da corrida, "dando" 3 a Nicha, que num carro que não era o melhor da sua equipa, ainda teve um furo, fazendo a última volta sobre a jante!
O 3º classificado, António Resende na GTA 2000 branca e verde que Peras usou na prova de Iniciados, ficou a 6 voltas do 1º.
Seguiram-se imediatamente Altino Fraga em GTA e Bandeira Vieira em Cooper S. A mais duas voltas, Sousa Santos em Cooper S, a mais outras duas AJOta em Escort GT, depois Amadeu Inácio em TTS, Fernando Coelho em Cortina GT, Gil Morgado em TTS, Cardão em GTA e Emídio Poiares em Cooper S.
Mas vamos às fotos de Nunes Cordeiro, aqui partilhadas directamente deste arquivo digital.
 

Na 1ª, a partida da corrida de Iniciados,
no Sábado 1 de Agosto de 1970:


Ainda dos Iniciados, um surpreendente Honda 600:

A partida da corrida dos Consagrados no Domingo, 2 de Agosto:

E o passeio de Peixinho no T33. 
Alfas T33 como este, correram em Le Mans em 1968 e em 1969. 
Afinal, este assunto nem está assim tão distante da febre destes dias!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Aumento da velocidade reduz a sinistralidade
Faz todo o sentido
Um estudo elaborado pela Danish Road Directorate, entidade responsável pela circulação rodoviária dinamarquesa, chegou à conclusão de que aumentar os limites de velocidades torna as estradas mais seguras. Esta investigação olhou para a forma como o comportamento dos condutores se alterou na presença das novas regras e comparou as estatísticas destas vias antes e depois da alteração. Este estudo foi implementado em dois cenários diferentes, analisando um aumento dos limites de velocidades nas vias rurais de sentido único e nas autoestradas.
De início as autoridades policiais dinamarquesas mostraram-se contra este projeto, indicando que era apenas uma desculpa paraos automóveis poderem circular a velocidades superiores. No entanto, após os resultados serem conhecidos, também os polícias indicaram que talvez tenham optado por uma abordagem errada a esta realidade. Após aumentar o máximo de velocidade permitido por lei de 80km/h para 90km\h nas vias rurais, os registos indicam um número mais baixo de acidentes. Mas, mais interessante que isso, é analisar a forma como o comportamento dos condutores se alterou na presença dos novos limites de velocidade.
Segundo explicam os investigadores, o maior fator de influência foi a diminuição do diferencial de velocidade entre os automóveis mais lentos e os mais rápidos, o que levou a uma diminuição do total de ultrapassagens e uma menor frustração dos condutores por circularem atrás de automóveis a velocidades inferiores, reduzindo manobras perigosas. Além disso, nos casos em que se registaram impactos, a menor diferença de velocidade entre as viaturas significou também danos menores para os automóveis e ocupantes. Enquanto os mais lentos aumentaram a velocidade a que circulavam, os mais rápidos circularam em média 2 km/h mais lentamente do que faziam anteriormente.
No que se refere à análise dos dados referentes às autoestradas, o Danish Road Directorate analisou os dados anteriores e posteriores à subida dos limites de velocidade de 110km/h para 130 km/h. Segundo os responsáveis por este estudo, desde que se processou o aumento das velocidades permitidas, há nove anos, o número total de mortos nestas vias também registou uma diminuição.


Nuno Fatela

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