Manhã de 29 de Julho de 1973, prova de Grupo 1, Consagrados, integrado no programa das 3 Horas Internacionais de Luanda (que à última hora foram reduzidas para duas).
Na imagem abaixo da grelha de partida, tirada do cimo da torre, vemos Pê-Quê-Pê no Camaro Z28 Nº11, na pole. Mabeco no Commodore GSE Nº8 fez o 2º tempo, seguindo-se Cardão no Z28 Nº5, Larama no Capri 3000 GT Nº24, Hélder de Sousa e Lamas Oliveira nos Ascona SR Nºs 6 e 4 respectivamente. Na 4ª linha, está um Capri cujo número é mal legível, mas tudo leva a crer que se trata do Nº 23 de Waldemar Teixeira. A seu lado, está o BMW 3000si Nº2 do Club do Autódromo com António Peixinho ao volante. Sobre este carro, já falámos no post anterior, sobre Benguela. Vê-se outro Capri e fora da imagem estão mais 6 carros, num total de 15.
Muitos poderão questionar, porquê Peixinho num BMW. A razão é tão simples, como a conjugação de várias forças para o Club do Autódromo, que incluía Alfas da Emaco/Socoina, o Lola T292 Schnitzer apoiado pela BMW/Autocal, entre outros.
António Peixinho, que foi um dos principais infortunados nesta corrida: apesar de ter arrancado da 8ª posição, já ia em 4º na 3ª volta. Mas desistiu na volta seguinte, devido a um furo.
Outro lesado nesta prova, foi um dos candidatos à vitoria, Henrique Cardão: logo na 2ª volta, teve uma longa paragem na box com uma complicação numa roda traseira, perdendo 3 voltas.
A partir da 8ª volta as posições estavam definidas, com os concorrentes distanciados uns dos outros. Todos, não: Hélder mordia os calcanhares de Waldemar até ao baixar da bandeira de xadrez.
PQP (Z28) venceu esta corrida de 12 voltas com 35 minutos e 38 segundos certos, fez a volta mais rápida e bateu o record de Gr1 para o circuito Nº5 (o mais habitual).
Seguiram-se Mabeco (Commodore), Larama (Capri), Lamas Oliveira (Ascona), Waldemar Teixeira (Capri), Hélder de Sousa (Ascona), Raul Esperto (Capri Nº14), Campas (Datsun Nº11), Cardão (Z28).